domingo, 27 de março de 2011
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
O Poder de Doar
O Poder de Doar
O Poder é uma dádiva.
Ter o poder, tem um valor
Mas é também algo que pode, podar
a si, e ao outro.
Maior é, o poder de doar.
Nos permite o exercício do desapego
abrindo espaço para novos recomeços,
novos pensamentos, e motivações .
O poder de doar , para nos libertar e
deixar a porta aberta para o novo entrar.
Renovar, conceitos , pensamentos , idéias.
Sempre é tempo de recomeçar.
O Poder é uma dádiva.
Ter o poder, tem um valor
Mas é também algo que pode, podar
a si, e ao outro.
Maior é, o poder de doar.
Nos permite o exercício do desapego
abrindo espaço para novos recomeços,
novos pensamentos, e motivações .
O poder de doar , para nos libertar e
deixar a porta aberta para o novo entrar.
Renovar, conceitos , pensamentos , idéias.
Sempre é tempo de recomeçar.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Banjaras - Sand, Sensuality and Color
A riquesa da vida é mais do que as tristezas de nosso pobre quintal....
sábado, 29 de maio de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
http://www.youtube.com/watch?v=2fHS5JEHy48
Para meus amigos antigos relembrarem
Filme de 1980 Vagabunden Karawane - Embryo
Estou lá
Para meus amigos antigos relembrarem
Filme de 1980 Vagabunden Karawane - Embryo
Estou lá
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
Xingú

Menina do Xingú
A menina selvagem veio da aurora acompanhada de pássaros,estrelas-marinhase seixos.Traz uma tinta de magnólia escorrida nas faces.Seus cabelos, molhados de orvalho retocados de musgo,cascateiam brincando com o vento.A menina selvagem carrega punhados de renda, sacode soltas espumas.Alimenta peixes ariscos e renitentes papagaios.E há de relance, no seu riso,gume de aço e polpa de amora.Reis Magos, é tempo!Ofereci bosques, várzeas e campos à menina selvagem: ela veio atrás das libélulas.
( A Menina Selvagem, Henriqueta Lisboa )
( A Menina Selvagem, Henriqueta Lisboa )
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Texto
Veja a mulher
Ela tem um rosto jovem
Um velho rosto
Ela carrega a si própria bem
Em todas as idades
Ela sobreviveu a tudo que o homem fez
Em algumas tribos ela é livre
Em algumas religiões
Ela está abaixo do homem
Em algumas sociedades
Ela vale o que ela consome
Em algumas nações
Ela é força delicada
Em alguns estados
Contam a ela que ela é fraca
Em algumas classes
Ela é propriedade ganha
Em todas as instâncias
Ela é irmã da terra
Em todas as condições
Ela é quem traz a vida
Em toda vida ela é nossa necessidade
Veja os olhos da mulher
Flores balançando
Em colinas que se espalham
Dança do sol chamando as abelhas
Veja o coração da mulher
Borboletas de lavanda
Na frente do céu azul
Chuva enevoada caindo
Em suaves rosas selvagens
Veja a beleza da mulher
Relâmpagos riscando
Noites escuras de verão
Florestas de pinhos formando pares
Com neve fresca de inverno
Veja o espírito da mulher
Diariamente servindo coragem
Com risosSua respiração, um sonho
E uma prece
( -See the woman-, do poeta mestiço sioux John Trudell)
Ela tem um rosto jovem
Um velho rosto
Ela carrega a si própria bem
Em todas as idades
Ela sobreviveu a tudo que o homem fez
Em algumas tribos ela é livre
Em algumas religiões
Ela está abaixo do homem
Em algumas sociedades
Ela vale o que ela consome
Em algumas nações
Ela é força delicada
Em alguns estados
Contam a ela que ela é fraca
Em algumas classes
Ela é propriedade ganha
Em todas as instâncias
Ela é irmã da terra
Em todas as condições
Ela é quem traz a vida
Em toda vida ela é nossa necessidade
Veja os olhos da mulher
Flores balançando
Em colinas que se espalham
Dança do sol chamando as abelhas
Veja o coração da mulher
Borboletas de lavanda
Na frente do céu azul
Chuva enevoada caindo
Em suaves rosas selvagens
Veja a beleza da mulher
Relâmpagos riscando
Noites escuras de verão
Florestas de pinhos formando pares
Com neve fresca de inverno
Veja o espírito da mulher
Diariamente servindo coragem
Com risosSua respiração, um sonho
E uma prece
( -See the woman-, do poeta mestiço sioux John Trudell)
Citações
Texto
Homenagem ao professor
Em um tempo muito antigo,
o velho sábio da aldeia, em volta da fogueira,
sem hora pra acabar, contava histórias do ciclo da vida para os pequenos de sua tribo.
Antes do tudo era o nada e do nada formou-se tudo o que há.
O céu e as estrelas, a terra, os peixes...
Assim ele falava, e aos pequenos encantava.
O som do vento ele imitava, tocando sua flauta.
Amassava folhas secas do chão,como o barulho do fogo.
Os pequenos interessados acendiam seus olhos,atentos ao que ele dizia.
E o velho falava que a vida do homem nasce como um rio.
E que corre como o sangue nas veias.
Da fonte vira riacho e às vezes encontra pedras em seu leito.
Como veias obstruídas, é preciso liberar disse ele.
Respirar, respirar.
O riacho passa por muitos lugares na terra, cresce,
vira rio e deságua no mar.
É preciso cuidar desse corpo e preservar esse lugar.
Mas a terra girou, girou muitas vezes.
O sábio morreu, outros vieram contar suas histórias.
O mundo se encheu de gente, muitas casas construídas umas sobre as outras.
A fogueira já não existe na aldeia, porque a aldeia cresceu demais.
Hoje as histórias são contadas na escola, com o tempo marcado pelos que um dia aprenderam com quem mais conhecia, como aquele sábio do passado.
Fedra
Em um tempo muito antigo,
o velho sábio da aldeia, em volta da fogueira,
sem hora pra acabar, contava histórias do ciclo da vida para os pequenos de sua tribo.
Antes do tudo era o nada e do nada formou-se tudo o que há.
O céu e as estrelas, a terra, os peixes...
Assim ele falava, e aos pequenos encantava.
O som do vento ele imitava, tocando sua flauta.
Amassava folhas secas do chão,como o barulho do fogo.
Os pequenos interessados acendiam seus olhos,atentos ao que ele dizia.
E o velho falava que a vida do homem nasce como um rio.
E que corre como o sangue nas veias.
Da fonte vira riacho e às vezes encontra pedras em seu leito.
Como veias obstruídas, é preciso liberar disse ele.
Respirar, respirar.
O riacho passa por muitos lugares na terra, cresce,
vira rio e deságua no mar.
É preciso cuidar desse corpo e preservar esse lugar.
Mas a terra girou, girou muitas vezes.
O sábio morreu, outros vieram contar suas histórias.
O mundo se encheu de gente, muitas casas construídas umas sobre as outras.
A fogueira já não existe na aldeia, porque a aldeia cresceu demais.
Hoje as histórias são contadas na escola, com o tempo marcado pelos que um dia aprenderam com quem mais conhecia, como aquele sábio do passado.
Fedra
Citações
Citações
"Nem todos os caminhos são para todos os caminhantes."
"Não basta saber, é preferível saber aplicar. Não é o bastante querer, é preciso saber querer."
Goethe
"Não basta saber, é preferível saber aplicar. Não é o bastante querer, é preciso saber querer."
Goethe
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Equador, metade do mundo
“ Cotopaxi o vulcão mais alto da terra”
Vínhamos subindo a montanha com a pressa dos jovens, por algumas poucas horas passamos pelo bosque dos pinheiros, os raios do sol cruzavam pelas frestas das copas muito altas.
Ainda era cedo, e a vegetação se transformava em pequenos arbustos retorcidos pelo vento, mais a diante as rochas imperavam na paisagem, pedras e pó por muitos kilometros.
Ao descer do carro vimos muitas flores bem junto ao chão desértico,pequenos milagres da natureza ,regadas pelo orvalho da madrugada.
Continuamos eu e meus companheiros , caminhando rumo ao topo, pouco mais a frente
a trilha se tornou estreita e íngreme, o vento zunia anunciando uma tempestade.
Cansada fiquei para traz.
Em poucos minutos as nuvens invadiram trazendo uma nevasca fina e gelada, eu não via mais meus companheiros , nem mesmo meus braços esticados.
Pensei em voltar, mas o vento forte me empurrava, não pude parar, na certa congelaria.
Os 50 minutos de escalada pareciam inúmeras horas , toda uma vida me passava à cabeça, tristezas e alegrias, fracassos e vitórias.
Quis retornar mais uma vez, era tarde.
A terra pulsava sob meus pés como uma montanha viva que parecia querer gritar.
Mais um pouco , pensei, só mais um pouco.
Então passei as nuvens ,mal pude acreditar no azul do céu tão límpido contrastando com a neve ofuscante do cume.
O sol forte sorria ao frio cortante como navalha na pele.
Tirei a jaqueta molhada e sentei-me exausta à beira do penhasco.
E num imenso mar de nuvens meus olhos mergulharam .
Aos poucos minha respiração se aquietava, o vento soprou mais calmo, e lentamente abriram-se as nuvens como uma cortina desvendando distante o horizonte que podia se ver lá longe outras cordilheiras iluminadas pelos raios do sol.
E no silêncio, lágrimas diziam.
Com firmeza e perseverança se vai ao topo, mas é a humildade perante todas as manifestações da natureza que nos leva à luz.
Fedra
“ Cotopaxi o vulcão mais alto da terra”
Vínhamos subindo a montanha com a pressa dos jovens, por algumas poucas horas passamos pelo bosque dos pinheiros, os raios do sol cruzavam pelas frestas das copas muito altas.
Ainda era cedo, e a vegetação se transformava em pequenos arbustos retorcidos pelo vento, mais a diante as rochas imperavam na paisagem, pedras e pó por muitos kilometros.
Ao descer do carro vimos muitas flores bem junto ao chão desértico,pequenos milagres da natureza ,regadas pelo orvalho da madrugada.
Continuamos eu e meus companheiros , caminhando rumo ao topo, pouco mais a frente
a trilha se tornou estreita e íngreme, o vento zunia anunciando uma tempestade.
Cansada fiquei para traz.
Em poucos minutos as nuvens invadiram trazendo uma nevasca fina e gelada, eu não via mais meus companheiros , nem mesmo meus braços esticados.
Pensei em voltar, mas o vento forte me empurrava, não pude parar, na certa congelaria.
Os 50 minutos de escalada pareciam inúmeras horas , toda uma vida me passava à cabeça, tristezas e alegrias, fracassos e vitórias.
Quis retornar mais uma vez, era tarde.
A terra pulsava sob meus pés como uma montanha viva que parecia querer gritar.
Mais um pouco , pensei, só mais um pouco.
Então passei as nuvens ,mal pude acreditar no azul do céu tão límpido contrastando com a neve ofuscante do cume.
O sol forte sorria ao frio cortante como navalha na pele.
Tirei a jaqueta molhada e sentei-me exausta à beira do penhasco.
E num imenso mar de nuvens meus olhos mergulharam .
Aos poucos minha respiração se aquietava, o vento soprou mais calmo, e lentamente abriram-se as nuvens como uma cortina desvendando distante o horizonte que podia se ver lá longe outras cordilheiras iluminadas pelos raios do sol.
E no silêncio, lágrimas diziam.
Com firmeza e perseverança se vai ao topo, mas é a humildade perante todas as manifestações da natureza que nos leva à luz.
Fedra
terça-feira, 7 de julho de 2009
Artista Plástica Ana Tamanini
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Citações
O menor dos homens é como a água.
A água a todas as coisas beneficia
E com elas não compete.
Ocupa os (humildes) locais visto por todos com desdém
Nos quais se assemelha ao Tao
Em sua morada (o Sábio) ama a (humilde) terra
Em seu coração ama a profundidade
Em suas relações com os outros, ama a gentileza
Em suas palavras, ama a sinceridade
No governo ama a paz
No trabalho, ama a habilidade
Em suas ações ama a oportunidade
Porquanto não querê-la
Vê-se livre de reparos."
( LaoTse )
A água a todas as coisas beneficia
E com elas não compete.
Ocupa os (humildes) locais visto por todos com desdém
Nos quais se assemelha ao Tao
Em sua morada (o Sábio) ama a (humilde) terra
Em seu coração ama a profundidade
Em suas relações com os outros, ama a gentileza
Em suas palavras, ama a sinceridade
No governo ama a paz
No trabalho, ama a habilidade
Em suas ações ama a oportunidade
Porquanto não querê-la
Vê-se livre de reparos."
( LaoTse )
Citações
"Se de noite chorares pelo sol, não verás as estrelas."
citações de (Rabindranath Tagore) ( *06/05/1861 +07/08/1941)
citações de (Rabindranath Tagore) ( *06/05/1861 +07/08/1941)
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